EXPOSIÇÕES | 2021
Exposição “A poética do olhar”
Art Exhibition: “The poetics of the Gaze”
Inauguração: dia 20 de outubro, às 18h15
Launching: 20th October
Local: VARANDA/GALERIA LA SALLE, EVENTO ONLINE
A Galeria La Salle apresenta a Exposição fotográfica “Poética do Olhar” com o objetivo de compartilhar experiências visuais de estudantes da 3ª série do Ensino Médio do Colégio La Salle Abel. As imagens nos trazem a sensação de estarmos contidos no espaço do olhar do fotógrafo e de o contermos dentro de nós. Trata-se da apreensão íntima e sensível das obras, inspiradas em Sebastião Salgado, transformando-as num olhar perceptivo-poético, cuja comunhão inspira novos olhares. Sob a curadoria de Cecília Barreto e Lilían Calixto o projeto traz a semente da Interculturalidade na interligação de saberes e culturas.
The Art gallery La Salle presentes the photo exhibition “The poetics of the gaze”, aimed at sharing the visual experiences undergone by third-year students from secondary school of La Salle Abel. The images produce in the viewer the sensation of being immersed in the photographer’s space, and of holding this space inside us. Inspired by Sebastião Salgado’s artwork, the present exhibition apprehends the students’ photos in an intimate and sensitive manner, thus transforming them into a poetic-perceptive gaze, inspiring new perspectives and gazes. Curated by Cecília Barreto and Lilian Calixto, this project brings the seed of interculturality through the link of different fields of knowledge and cultures.
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- A paisagem representa a imensidão e a beleza da natureza, com a imagem do Cristo ao fundo, de braços abertos para o que resta de natureza no Rio.
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- Esta foto foi tirada no Parque da cidade por volta de novembro de 2019 e, observando agora, acho que representa algo que se perdeu com esta pandemia, um senso de comunidade e pertencimento, e, no geral apenas de estar com outras pessoas, todas com o mesmo propósito de, por exemplo, compartilhar um pôr do sol juntos, mesmo sem saber quem são essas pessoas ou se veremos elas novamente.
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- Meu destino Nas palmas de tuas mãos leio as linhas da minha vida. Linhas cruzadas, sinuosas, interferindo no teu destino. Não te procurei, não me procurastes – íamos sozinhos por estradas diferentes. Indiferentes, cruzamos passavas com o fardo da vida… Corri ao teu encontro. Sorri. Falamos. Esse dia foi marcado com a pedra branca da cabeça de um peixe. E, desde então, caminhamos juntos pela vida… Cora Coralina.
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- A sutilidade dos galhos secos em contraste com a intensidade do pôr do sol forma uma só cena que transmite força e delicadeza, intensidade e calma. De forma conjunta, a árvore no centro da foto ganha destaque com suas ramificações sutis que de pouco em pouco compõem aquilo que se destaca dos demais.
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- Em 2019, estava em Veneza (Itália) viajando com os meus pais e um grupo de amigos e andando pela cidade me deparei com a beleza do local. A imagem mostra duas gôndolas com casais passeando pela cidade e passando por baixo da famosa Ponte dos Suspiros, onde ligava uma prisão com o Palazzo Ducale. O nome da ponte é baseado por uma lenda que diz que os prisioneiros atravessavam a ponte, dando o seu último suspiro, pois iria ser a última vez que veriam o mundo exterior.
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- São José da Barra, Minas Gerais ( Janeiro 2021) Registrado pelos olhos de quem vê a intensidade da água e a fluidez com que seus cursos passam perdidos mas no final se encontram, significando o novo e o renascer. Em paralelo com a vida, o impacto pode ser forte mas o tempo fluido leva a vida a encontrar um novo e inovador mundo.
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- O termo Itacoatiara é de origem indígena e significa “Pedra Pintada”. Essa praia se localiza em Niterói, no Rio de Janeiro, e é indubitavelmente uma das mais bonitas do Brasil.
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- A foto foi tirada lá do campus Gragoatá, na UFF. Nela podemos ver o por do sol atrás de uma bela árvore.
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- A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. (Charlie Chaplin)
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- Tudo pode se tornar arte, então faça arte com o seu próprio corpo. A efemeridade da vida é o que torna os momentos especiais, use das fotos para reviver esses momentos e torná-los eternos. Eu geralmente gosto bastante de tirar fotos minhas enquanto estou treinando acrobacias na praia, porque além de o movimento em si ter o seu charme, uma foto tirada no momento exato de um movimento bem executado pode arrepiar e inspirar qualquer um.
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- Essa foto me comove, pois o fato das árvores e plantas na imagem se refletirem na água perfeitamente mostra o quão bonita e incrível é a natureza.
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- A minha intenção com essa foto foi retratar uma mudança de hábito muito intensa e rápida que muitos alunos tiveram que passar com a chegada da pandemia, principalmente falando de uma realidade minha agora no terceiro ano. Para conseguir expressar isso através da foto, eu montei do lado de dentro da minha casa o nosso novo mundo e rotina, livros, cadernos, resumos e matérias infinitas. Além disso, há computadores para indicar uma imersão digital que tivemos que nos adaptar tanto para os estudos quanto para o entretenimento possível da época. Por fim, as máscaras para indicar o mundo de proteções que tivemos que adquirir na rotina. Do lado de fora do apartamento, atrás da porta fechada na varanda, eu coloquei alguns elementos da nossa vida que deixamos para trás da nossa rotina como os instrumentos para representar shows e festivais, a bola de basquete e de vôlei e o skate para representar os esportes que tivemos que parar de praticar, um pouco de natureza, a Torre Eiffel e o globo para indicar viagens e contato com outras culturas e no fundo tem algumas fotos minhas com amigos, indicando a distância que foi criada nas relações sociais de muitos. Com essa ideia, eu quis passar um pouco da minha visão sobre essa nova rotina doida e intensa que tivemos que adotar nos últimos meses.
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- Amor. Mesmo em uma manhã nublada de domingo, saíram para desfrutar a companhia um do outro. Quantas vezes será que eles já estiveram ali, observando a água batendo nas pedras, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, eternas testemunhas dessa união, revivendo momentos que passaram juntos? Quantos encontros será que esse casal de idosos já teve? Mesmo agora, tendo que utilizar máscaras por conta da pandemia ali estavam, vivenciando o amor.
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- Foto tirada em setembro de 2019, alguns dias depois do assassinato da menina Ágatha Félix, no Complexo do Alemão. A foto apresenta no seu centro uma pichação, em um cenário de bastante relevância no centro do Rio de Janeiro, a ALERJ. Uma forma de protesto diante do ocorrido, que representa o luto e a resistência das vidas das comunidades cariocas. O que, para muitos, já é tratado com normalidade, as mortes de inocentes, dada a frequência em que tal ação aconteceu nos últimos anos. Isso pode ser retratado pela naturalidade na qual as pessoas seguem suas vidas mesmo diante da frase “Witzel assassino, Agatha Presente”.
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- A natureza está presente em tudo! A natureza abre caminhos, como na foto, sempre nos mostrando a presença do natural, do espiritual. Pode ser usada na pintura de paisagem, para pintar rios, montanhas, mares…
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- Eu escolhi essa foto, pois ela simboliza um dos meus cachorros que é uma parte significativa da alegria que tenho em grande parte do dia, visto que quando estamos tristes eles também ficam ao nosso lado, sem querer julgar e sim só mostrar que não estamos sozinhos.
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- A música é uma grandeza física, há um estudo sobre ela. A música está aprisionada no papel, mas quando retirada, se torna algo majestoso. Conhecendo-a, é possível trazer os sentimentos com ela, dando mais tensão ou relaxamento, e essa variação, que cria a música.
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- Raiva, ansiedade, paranoia, agonia: presa. Subestimada pelos seus sentimentos, você fica pois, lá fora, o mundo está em ruínas. A fera dentro de mim suplica por liberdade. Porém, submissamente, minha criatura se acalma e espera pelo seu próximo momento de innsanidade.
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- Pelas ruas de Pequeri, deparei-me com essa cadeira feita de bambu e sisal no meio de um terreno baldio. Vazio. Brisa. Paz? Plenitude, talvez? Silêncio. Um sentimento de perda vem à tona. Há algo faltando em mim.
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- Minha ideia foi pegar o movimento dos pelos do cachorro com a arte de rua ao fundo, integrando esses dois elementos.
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- “Wall of Dolls” é uma manifestação artística que denuncia e escancara o feminicídio na Itália. As bonecas presas nas grades ao redor do cartaz, que traz fotos de vítimas reais, alude à inocência infantil e à violência vivenciada por mulheres, meninas e moças. Quando meus olhos avistaram essa instalação, eu, de apenas 14 anos de idade, me assustei. Naquele instante, meu espanto se converteu em dor e, lembro como se fosse ontem, o quão eu me senti tocada pelo o que estava observando. Percebi tudo. Nascer mulher é uma resistência, uma luta. Fotografia feita em Roma, 2018.
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